Muito simples:
Uma caixa plástica do continente = 2 euros
11 Copos cada embalagem de 10 = 0,75
Aquecedor de aqua =16 euros
Bomba 300 =20 euros
A tampa foi pintada com spray e recortada com um berbequim de mão.
Os copos foram furados para haver uma circulação de água e limpeza apesar que os furos são pequenos
domingo, 9 de outubro de 2011
Epipedobates tricolor
Epipedobates tricolor
Taxonomia
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Amphibia
Ordem: Anura
Família: Dendrobatidae
Género: Epipedobates
Espécie: Epipedobates tricolor
Tamanho: O tamanho dos machos adultos varia entre os 19 e os 24,5mm enquanto que as fêmeas adultas são relativamente maiores, atingindo tamanhos entre os 21,5 e os 26,5mm
Aparência: Corpo geralmente vermelho vivo, apresentando algumas variações entre vermelho e bordeaux. Caracteriza-se por ter 3 listas longitudinais as quais variam entre o barnco e o azul, sendo na sua maioria cremes. A coloração pode variarar entre populações e indivíduos. recentemente descobriram-se individuos azuis e brancos. Os juvenis são castanhos e mudam de cor até ao vermelho vivo conforme vão envelhecendo.
Dimorfismo Sexual: Pelo tamanho dos exemplares (não muito fiável) e pelo canto do macho que se assemelha a uma canário.
http://www.poison-frogs.nl/sounds/tricolor.wav
Comportamento: Podem ser mantidos em grupos de por exemplo 2 machos e 3 fêmeas num terrario de 60 X 50 X 60cm. É uma espécie muito activa e pode revelar-se agressiva para outras rãs do mesmo tamanho, mas de espécie diferente que com ela habitem o terrario. Os ovos são postos num "Amplexus" (abraço do amor). Por vezes são imediatamente fecundados assim que a fêmea os poe. As posturas são realizadas ou em caixas de rolo de fotografia, covas proprias de postura ou nas folhas. O macho toma conta da postura e assim que os girinos nascem encarrega-se de os transportar às costas para um local com água. As posturas têm cerca de 20-25 ovos que eclodem ao fim de 3 semanas. Ao final de cerca de 60 dias as larvas já se desenvolveram e a metamorfose está completa. Os jovens indivíduos medem cerca de 8 a 10 mm alimentando-se de pequenas Drosophilas (D. melanogaster) e de Springtails.
Terrário: O terrário destes animais não deverá ser mantido muito quente, pois não suportam muito bem temperaturas superiosres a 28ºC. A temperatura ambiente é perfeita, mesmo a noturna que no habitat natural desce até 18ºC aos 20ªC. O Terrario deverá ser bem plantado, com platas que resistam a condições mais secas que o normal. O fundo do terrario everá ser coberto com folhas velhas, o que proporciona esconderijos e locais para caça. Deverão ser fornecidos alguns materias que sirvam de esconderijo, como cascas de coco, rolos fotograficos, ou ovas de postura.
Alimentação: Drosophila, Springtails, Microgrilos, Moscas domesticas, A. grisella, G. mellonela, Thermobius e outros pequenos insectos
Distribuição:
Ameaças: Devastação do meio ambiente.
IUCN Lista Vermelha: Ameaçada
Notas:
Espécie idicada para iniciantes no hobby. Fácil manutenção.
Referências:
- Poison Frogs
- IUCN Red List
Autor: José Pedro
Dendrobates Leucomelas
Taxonomia
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Amphibia
Ordem: Anura
Família: Dendrobatidae
Género: Dendrobates
Espécie: Dendrobates Leucomelas
Tamanho: Variável mas ronda os 3cm a 4.5cm.
Aparência: Esta rã tem quatro variações de cores até agora descobertas. As costas e as extremidades estão cobertas de manchas pretas ou castanhas e o fundo costuma ser amarelo, cor-de-laranja ou verde. A coloração com manchas castanhas fundo amarelo ou manchas pretas e fundo verde são variações difíceis de se encontrar, apesar de já se comercializar.
Dimorfismo Sexual: Inexistente. O macho dilata o saco vocal para cantar. As fêmeas podem ser mais corpulentas que os machos. Os dedos dos machos podem ser em forma de coração, mas não é um sinal seguro para as distinguir, (não é fiável).
Comportamento: São rãs diurnas, de comportamento terrestre mas também trepador.
Os machos definem territórios fixos. Reproduzem-se todo o ano, têm um canto muito suave quando as fêmeas estão dispostas a desovar seguem o macho até a um lugar escolhido pelo macho para fazerem a postura, podem fazer as posturas em diversos locais como em bromélias, caixas de rolos fotográficos, caixas de pétri entre outros locais mas estes são os mais comuns. As posturas rondam mais ou menos os 2-8 ovos e o macho é que cuida deles e passado 12-15dias os girinos libertam-se da gelatina, o macho encarrega-se de deslocar os girinos 1-3 girinos de cada vez para um lugar com mais água. Convém separar os girinos quando já estão na água pois podem ser canibais, podem-se colocar em recipientes individuais no terrário, mas outra opção é ter numa incubadora. A água em cada recipiente não deve superar os 5-6 cm e é necessário trocar a água cada 1 dia ou cada 2 dias no máximo, os girinos podem ser alimentados com comida para peixes , comida de cão triturada ou larvas de mosquito congelado devem se dar proporções reguladas. Os girinos levam mais ou menos 100 dias para concluir a metamorfose completa.
Terrário: O terrário deve ter pelo menos 45-45-60cm (comp.-larg.-alt.) no mínimo para um casal de dendrobates leucomelas.O solo do terrário pode ser coberto com musgo, folhas de carvalho ou castanheiro, ou mesmo só húmus .Pode se usar plantas como: bromélias, fetos, tillandsias, orquídeas entre outras plantas, deve haver uma densa vegetação devido a serem rãs com hábitos trepadores.
A temperatura diurna deve rondar os 26-28ºC e pela noite 19-22ºC.
Deve-se borrifar pelo menos 2 vezes por dia, a humidade deve rondar os 70-90%.
Alimentação: Deve se dar uma alimentação variada como micro grilos (cuidado com os grilos pois podem escapar-se e tornar um grande problema para as rãs pois podem ser atacadas), larvas da cera, drosophila e colémbolos. Na alimentação deve-se juntar uma vez por semana vitaminas com cálcio D3.
Distribuição: Esta rã encontra-se : na Venezuela(norte do rio Orinoco a uma altitude de 50 a 1.000metros), no Brasil, na Colômbia e Guyana.
Ameaças:
IUCN Lista Vermelha: espécie estável não á risco de extinção.
Notas:
Espécie ideal para quem quer iniciar-se no fascinante mundo das dendrobates. É uma das espécies mais fáceis de manter em cativeiro devido a ser muito descarada, ser fácil de alimentar e atinge um bom tamanho.
Referências:
Livro- (Guía de las ranas flecha-Dendrobates de W. Schamidt- F. W. Henkel )
http://www.iucnredlist.org/
Conhecimentos adquiridos por manter esta espécie em cativeiro.
Imagens:
http://www.Terribilis.net
http://www.blackjungle.com
Autor
Diogo Alves
Dendrobates Auratus
Taxonomia
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Amphibia
Ordem: Anura
Família: Dendrobatidae
Género: Dendrobates
Espécie: Dendrobates auratus
Tamanho: Variável mas ronda os 2.5cm a 4.5cm (os machos são mais pequenos que as fêmeas)
Aparência: Nas distintas populações pode se encontrar a maior variedade de cores. Podem ser de fundo todo preto, castanho, azul ou verde. As costas e as extremidades estão cobertas de linhas, manchas podem ser verdes, azuis, cinzento metalizado castanho ou até branco. Na parte Ocidental da Costa Rica existem indivíduos completamente negros.
Dimorfismo Sexual: Inexistente. O macho dilata o saco vocal para cantar. As fêmeas podem ser mais corpulentas que os machos e os machos podem ter a cabeça mais pontiaguda e os dedos em forma de coração, mas não é um sinal seguro para as distinguir, (não é fiável).
Comportamento: São rãs diurnas e de comportamento essencialmente terrestre.
Os machos definem territórios fixos, onde se refugiam quando são incomodados. Reproduzem-se todo o ano, têm um canto muito suave quando as fêmeas estão dispostas a desovar seguem o macho até a um lugar adequado escolhido pelo macho para fazerem a postura, podem fazer as posturas em diversos locais como em bromélias, caixas de rolos de fotográficos, caixas de pétri entre outros locais mas estes são os mais comuns. As posturas rondam mais ou menos os 5-10 ovos e o macho é que cuida deles e passado 15dias os girinos libertam-se da gelatina e o macho encarrega-se de deslocar os girinos 1-3 girinos de cada vez para um lugar com mais água. Convém separar os girinos quando já estão na água pois podem ser canibais, podem-se colocar em recipientes individuais no terrário, mas outra opção é ter numa incubadora. A água em cada recipiente não deve superar os 5-6 cm e é necessário trocar a água cada 1 dia ou cada 2 dias no máximo, os girinos podem ser alimentados com comida para peixes , comida de cão triturada ou larvas de mosquito congelado devem se dar proporções reguladas. Os girinos levam mais ou menos 100 dias para concluir a metamorfose completa.
Terrário: O terrário deve ter pelo menos 60-30-30cm (comp.-larg.-alt.) no mínimo para um casal de dendrobates auratus.O solo do terrário pode ser coberto com musgo, folhas de carvalho ou castanheiro, ou mesmo só húmus .Pode se usar plantas como: bromélias, fetos, tillandsias, orquídeas entre outras plantas.
A temperatura diurna deve rondar os 25-28ºC e pela noite 19-22ºC.
Deve-se borrifar pelo menos 2 vezes por dia, a humidade deve rondar os 70-90%.
Alimentação: Deve se dar uma alimentação variada como micro grilos (cuidado com os grilos pois podem escapar-se e tornar um grande problema para as rãs pois podem ser atacadas), larvas da cera, drosophila e colémbolos. Na alimentação deve-se juntar uma vez por semana vitaminas com cálcio D3.
Distribuição: O raio de distribuição desta espécie estende-se desde o Sul do Nicarágua à Colômbia, Costa Rica, Panamá e nas ilhas Tobago assim como (introduzidas) nas ilhas do Oahu (Hawaii)
Image
Ameaças: Tolerância de um grau de modificação do habitat.
IUCN Lista Vermelha: Ameaça próxima, é possível a extinção da morfologia azul no Panamá, mas presume-se que a população sendo grande é improvável declinar rapidamente.
Existem até 15 morfologias de dendrobates auratus (estudo realizado em 1992)
Notas:
Espécie ideal para quem quer iniciar-se no fascinante mundo das dendrobates. É uma das espécies mais fáceis de manter em cativeiro.
Referências:
Livro- (Guía de las ranas flecha-Dendrobates de W. Schamidt- F. W. Henkel )
http://www.iucnredlist.org/
Conhecimentos adquiridos por manter esta espécie em cativeiro.
Autor
Diogo Alves
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